outro conto.

Depois de te trincar o pescouço e me afastares para o outro lado da cama, acendes-te um cigarro.
bom dia. Não respondes-te. Mesmo nus o calor e de janela aberta, depois de uma noite assim o calor era insuportável.
O dia já há muito que tinha começado, e o sol que te tocava o corpo pintava-te o resto do cabelo loiro.
Estava solto, prendeste-o de imediato.
Ainda mal acabavas o cigarro, deste um pulo, saltas-te da cama vestiste-te e saiste.
Bates-te com a porta e nem à merda me mandas-te.
Até o gato ficou parvo.
Mais tarde, um dia ou dois depois, voltas-te e disses-te que tinhas coisas a fazer, sei lá o quê.
Não me canso de ti, nem um bocadinho.