Sunday, July 25, 2010

o fim do mundo

Acordei
numa tentativa de alterar o teu humor matinal, sai da cama e fiz-te um café com leite.
Assim que lhe sentis-te o cheiro, levantas-te e ficas-te sentada na cama á minha espera.
Não disses-te uma palavra. Igoras-te tudo o que se tinha passado na noite e no dia anterior.
Nos teus olhos, nada se tinha passado, e agora despes-te, pegas no gato, nua, para vestires o robe e sentares-te na minha cadeira de baloiço a degostar o teu primeiro cigarro e os restos do vinho de ontem.
Mandas no mundo, alteras ventos, planeias catástrofes.