Thursday, December 27, 2007
Tuesday, December 18, 2007
6 dias
Que o teu engano o meu é porque digo eu:
Já não vejo nada e pemais pessoa
Mata-me ou põe-me vivo
Quero ser perdido
Passo corro morro
Aceno o termo morno
Esta palavra atendida que me não sai
é como ter-te em casa.
Já não vejo nada e pemais pessoa
Mata-me ou põe-me vivo
Quero ser perdido
Passo corro morro
Aceno o termo morno
Esta palavra atendida que me não sai
é como ter-te em casa.
Saturday, September 29, 2007
Realidades Alternativas
Por algum motivo que me ultrapassa esta noite andei perdida, em plena luz do dia e no meio de um calor abrasador, por ruas desertas e desertos que formavam ruas, na simples e peculiar tentativa de devolver o pé direito de Jorge Amado ao legítimo dono....
(?)
Missão falhada. Sei no meu íntimo que não lhe devolvi o pé e que sente a sua falta, mas já não o tenho...
Delírios.
(?)
Missão falhada. Sei no meu íntimo que não lhe devolvi o pé e que sente a sua falta, mas já não o tenho...
Delírios.
Monday, August 20, 2007
Monday, June 25, 2007
Monday, June 18, 2007
Monday, June 04, 2007
Thursday, May 31, 2007
11 de Maio
Barulho. Pessoas. Cerveja. Cigarros. Droga.
Uma súbita troca de olhares em que o Mundo congela e tudo parece tão fácil.
Uma aproximação repentina como que para satisfazer o desejo transmitido pelo olhar e um afastamento óbvio, assim que tocamos com os pés na Terra novamente.
- Vem.
- Joana, não podemos...
- Queres?
- Quero.
- Então vem.
- Não é assim tão fácil, não devemos...
- Está bem. Não vamos então.
- Vamos, agora.
E fomos...
A multidão desapareceu para dar lugar à escuridão e ao silêncio, quebrado apenas por sinceras gargalhadas de felicidade pura. Toda a saudade reprimida, todo o desejo que nunca foi saciado, expressos num beijo que se prolongou durante dias na minha cabeça.
A respiração acelera, relembro este momento como se o estivesse a viver agora, lá ao fundo, bem ao longe, uma nuvem cor de laranja de ruído a tentar dizer-nos que não estamos sozinhos. Mas estamos, sou Eu e Tu, nada mais importa. Puxas-me para ti, porque por momentos não há lugar para controlo. A tua mão contra a minha pele, sinto o aumento do teu entusiasmo como se fosse palpável... Retrais-te. Autodomínio recuperado.
- Porque é que me proteges tanto?
- (sorrisos)
- Responde-me, porquê?
- Porque...
- Que horas são? Já?! Tenho de ir.
E tudo acaba como se nunca tivesse começado. O nosso pequeno segredo.
Uma súbita troca de olhares em que o Mundo congela e tudo parece tão fácil.
Uma aproximação repentina como que para satisfazer o desejo transmitido pelo olhar e um afastamento óbvio, assim que tocamos com os pés na Terra novamente.
- Vem.
- Joana, não podemos...
- Queres?
- Quero.
- Então vem.
- Não é assim tão fácil, não devemos...
- Está bem. Não vamos então.
- Vamos, agora.
E fomos...
A multidão desapareceu para dar lugar à escuridão e ao silêncio, quebrado apenas por sinceras gargalhadas de felicidade pura. Toda a saudade reprimida, todo o desejo que nunca foi saciado, expressos num beijo que se prolongou durante dias na minha cabeça.
A respiração acelera, relembro este momento como se o estivesse a viver agora, lá ao fundo, bem ao longe, uma nuvem cor de laranja de ruído a tentar dizer-nos que não estamos sozinhos. Mas estamos, sou Eu e Tu, nada mais importa. Puxas-me para ti, porque por momentos não há lugar para controlo. A tua mão contra a minha pele, sinto o aumento do teu entusiasmo como se fosse palpável... Retrais-te. Autodomínio recuperado.
- Porque é que me proteges tanto?
- (sorrisos)
- Responde-me, porquê?
- Porque...
- Que horas são? Já?! Tenho de ir.
E tudo acaba como se nunca tivesse começado. O nosso pequeno segredo.
Saturday, May 26, 2007
Sunday, May 06, 2007
Friday, April 27, 2007
Friday, April 20, 2007
Thursday, April 05, 2007
Tuesday, April 03, 2007
Verde
Sento-me no chão do meu quarto, todo ele em tons de verde, que é uma cor de que não gosto particularmente mas que é a cor do meu quarto, do meu canto, do meu espaço e que, portanto, é a minha cor. Sou então verde, porque sou eu a dona do meu quarto e este é verde, o que torna os meus pensamentos verdes e confortavelmente menos concretos, menos reais...
Uma imensidão de repetições absurdamente rídiculas, sinónimos desnecessários e demasiadas descrições e adjectivos. Mas prefiro assim, tudo é melhor que "pescar" pensamentos que não quero ter mas que não falta sítio por onde os escolher.
Espero um telefonema teu, mas em vão... ponho o telemóvel no ângulo morto de visão, sem som, como que a dizer a mim mesma que não espero a tua chamada, apenas perceptível pela vibração do estúpido aparelho...
Hoje não me apetece pensar, fico-me pelo verde pensamento de que os meus pensamentos são verdes.
[tinha saudades tuas]
Uma imensidão de repetições absurdamente rídiculas, sinónimos desnecessários e demasiadas descrições e adjectivos. Mas prefiro assim, tudo é melhor que "pescar" pensamentos que não quero ter mas que não falta sítio por onde os escolher.
Espero um telefonema teu, mas em vão... ponho o telemóvel no ângulo morto de visão, sem som, como que a dizer a mim mesma que não espero a tua chamada, apenas perceptível pela vibração do estúpido aparelho...
Hoje não me apetece pensar, fico-me pelo verde pensamento de que os meus pensamentos são verdes.
[tinha saudades tuas]
Thursday, March 22, 2007
Pensar em ti...
Pensar em ti é viver o que passàmos intensamente, é sofrer desnecessariamente, é destruir-me lenta e dolorosamente...
Por isso não penso, não me recordo, memórias apagadas, sentimentos esquecidos, maldades que nunca foram feitas, coisas horríveis que nunca foram ditas...
Sendo assim, está tudo bem, vem ter comigo... Esquece e fica comigo.
[Porque apesar de tudo, digo com toda a certeza que valeu a pena voar.]
Por isso não penso, não me recordo, memórias apagadas, sentimentos esquecidos, maldades que nunca foram feitas, coisas horríveis que nunca foram ditas...
Sendo assim, está tudo bem, vem ter comigo... Esquece e fica comigo.
[Porque apesar de tudo, digo com toda a certeza que valeu a pena voar.]
Thursday, March 15, 2007
Talvez por ser só hoje
Hoje, apetece-me beijar-te,
amar-te
Imensamente
Hoje apetece-me morder-te,
bater-te, deixar-te marcas de
amor por todo o corpo
Violentamente
Hoje, só por ser hoje, quero
cicatrizar-te para o resto da tua vida,
da nossa vida…
..
Só por ser hoje ?!! NÃO por serem todos os dias de desespero e de
saudade
Sentida
Doentia
Vivida
Por ser egoísta
Por te querer todo para mim
Porque ninguém é de ninguém….
Hoje expulso estes pensamentos para uma folha de papel, para
longe da minha memória, na esperança de não os voltar a ter na
minha mente
Cansada
Suja
Marcada
Sara
e nao é, que uma pessoa acorde de manha e, ao passear pela blosphera, é brindado com uma coisa destas, peco desculpa á autora por re-postalo no meu blog. obrigado
http://apontamentosdepequenascoisas.blogspot.com/
amar-te
Imensamente
Hoje apetece-me morder-te,
bater-te, deixar-te marcas de
amor por todo o corpo
Violentamente
Hoje, só por ser hoje, quero
cicatrizar-te para o resto da tua vida,
da nossa vida…
..
Só por ser hoje ?!! NÃO por serem todos os dias de desespero e de
saudade
Sentida
Doentia
Vivida
Por ser egoísta
Por te querer todo para mim
Porque ninguém é de ninguém….
Hoje expulso estes pensamentos para uma folha de papel, para
longe da minha memória, na esperança de não os voltar a ter na
minha mente
Cansada
Suja
Marcada
Sara
e nao é, que uma pessoa acorde de manha e, ao passear pela blosphera, é brindado com uma coisa destas, peco desculpa á autora por re-postalo no meu blog. obrigado
http://apontamentosdepequenascoisas.blogspot.com/
Wednesday, February 21, 2007
Descrições e Comentários
Apesar de distintos raios de Sangue rasgarem a vista é totalmente perceptível a felicidade estampada na cara, ainda que durante um momento de pura parvoíce.
Um ar um tanto ou quanto diabólico, mas afinal o que é a vida sem um pouco de demonismo?
Chamo a atenção para o canto inferior esquerdo da fotografia que, apesar de não visível a marca, nos presenteia com a bela imagem da melhor bebida à face da Terra, a Cerveja!
Sunday, February 11, 2007
Old times
They asked me how I knew
My true love was true
Oh, I of course replied
Something here inside cannot be denied
They said someday you'll find
All who love are blind
Oh, when your heart's on fire
You must realize
Smoke gets in your eyes
So I chaffed them and I gaily laughed
To think they could doubt my love
Yet today my love has flown away
I am without my love
Now laughing friends deride
Tears I can not hide
Oh, so I smile and say
When a lovely flame dies
Smoke gets in your eyes
Smoke gets in your eyes
Monday, February 05, 2007
Submissão
Não sei o que pensar... A minha cabeça gira com a velocidade a que os meus pensamentos se movimentam, estou incapaz de tomar uma decisão.
Quero saber, quero ter certezas, quero dissipar as minhas duvidas e deixar.me levar pelo meu lado emotivo, quero ser dominada pelos meus sentimentos. Quero sentir.me leve, pura e assolada de coragem para combater os meus medos infantis. Odeio.te porque me fazes querer tudo isto, porque me fazes pensar em deixar de pensar, porque me confundes, baralhas, fascinas, de uma maneira que me deixa vulneravel.
Tenho medo. Não quero quebrar a barreira que me protege da realidade, aquela que me permite imaginar tudo como quero, tudo perfeito, tudo descomplicado ; aquela que me deixa controlar o meu pequeno mundo. Posso tornar tudo tão fácil mantendo este enorme "tudo" para mim, mas algo me impele a querer deixar de ter esse poder.
Quero deixar de querer, no entanto... quero-te a ti.
Quero saber, quero ter certezas, quero dissipar as minhas duvidas e deixar.me levar pelo meu lado emotivo, quero ser dominada pelos meus sentimentos. Quero sentir.me leve, pura e assolada de coragem para combater os meus medos infantis. Odeio.te porque me fazes querer tudo isto, porque me fazes pensar em deixar de pensar, porque me confundes, baralhas, fascinas, de uma maneira que me deixa vulneravel.
Tenho medo. Não quero quebrar a barreira que me protege da realidade, aquela que me permite imaginar tudo como quero, tudo perfeito, tudo descomplicado ; aquela que me deixa controlar o meu pequeno mundo. Posso tornar tudo tão fácil mantendo este enorme "tudo" para mim, mas algo me impele a querer deixar de ter esse poder.
Quero deixar de querer, no entanto... quero-te a ti.
Friday, January 05, 2007
obrigado ana natacha !
(Jorge Palma, ou a personificação de um Jeremias)
http://ritacarmo.blogspot.com/
I need u to complete me.
I miss your words.
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