Los animales fueron
imperfectos,
largos de cola, tristes
de cabeza.
Poco a poco se fueron
componiendo,
haciéndose paisaje,
adquiriendo lunares,
gracia, vuelo.
El gato,
sólo el gato
apareció completo
y orgulloso:
nació completamente terminado,
camina solo y sabe lo que quiere
Wednesday, December 20, 2006
Saturday, December 16, 2006
Honey ur too much
she sang wile i was washing her...
I'm so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I've been a temptress too long
From this time, unchained
We're all looking at a different picture
Thru this new frame of mind
A thousand flowers could bloom
Move over, and give us some room
For this is the beginning of forever and ever
a foto foi tirada por Pedro de Medeiros, aconselho-os a espreitarem o resto.
http://www.legendarytigerman.com/
I'm so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play
For I've been a temptress too long
From this time, unchained
We're all looking at a different picture
Thru this new frame of mind
A thousand flowers could bloom
Move over, and give us some room
For this is the beginning of forever and ever
a foto foi tirada por Pedro de Medeiros, aconselho-os a espreitarem o resto.
http://www.legendarytigerman.com/
Wednesday, December 13, 2006
Quase....
Adam é um jovem rapaz irlandês que vive em Ennis, no sul da Irlanda. Ex-activista do IRA, Adam, desiludido e cansado de lutar foi dar aulas numa escola primária, na vila de Ennis.
Apreciador da calma e da tranquilidade do campo, vive numa pequena casa de campo, já fora da vila, para onde vai todos os dias, na sua bicicleta, dar aulas.
Excelente professor primário, Adam estudou literatura em Dublin onde conheceu o IRA. Mas Adam não tolera a vida citadina… cosmopolita…, a confusão da cidade… o barulho dos carros… as buzinas, o passar das pessoas… a rotina da cidade. Adam trocou o movimento revolucionário e, principalmente a vida rotineira da cidade, pelo campo, o som dos rios, a tranquilidade da vila, o cantar dos pássaros e a simpatia das gentes do sul da Irlanda.
Adam detesta carros, prefere a sua bicicleta como transporte, dá-lhe liberdade… é a simplicidade em oposição ao ruído e à confusão das grandes cidades.
A sua bicicleta, clara, com grandes rodas, uma luz junto do guiador e ao lado a campainha, que usa devido apenas como aviso, quando chega à escola; é impossível falar de Adam sem falar do seu amor à bicicleta e aos seus alunos… crianças do campo, com quem Adam passa a maior parte do tempo, mesmo quando as aulas acabam.
Único professor primário de Ennis, as suas aulas são extremamente cativantes chamando a atenção dos mais novos, mas também dos mais velhos, e por isso, juntam-se às janelas da pequena escola para ouvir as explicações de Adam.
Ewa, holandesa de férias na Irlanda, numa visita à vila de Ennis, vê muita gente junto às janelas da escola e, curiosa, desce da sua bicicleta, aproxima-se e também ela se sente cativada ao ouvir Adam.
Esperando o fim da aula, Ewa segue Adam e aborda-o perguntando porque é que se limita a um vila tão pequena... Adam convida-a para uma volta de bicicleta, mostra-lhe o rio da aldeia, a ponte sobre o rio, a pequena loja de bicicletas e o largo da escola onde as crianças brincam.
Os passeios repetem-se, e Ewa acaba por ficar em Ennis mais tempo do que o previsto.
Entretanto Grootveld, líder do Provos, irmão de Ewa, contacta a sua irmã e diz-lhe que o movimento está cada fez mais forte… está em preparação o “plano das bicicletas brancas” e, por isso, o movimento precisa de Ewa.
Completamente apaixonada, Ewa pede a Adam para ir com ela para Amesterdão. Adam, também encantado POR Ewa, tenta resistir, dizendo que Amesterdão é uma cidade muito grande, com muita confusão, e que prefere a vida no campo. Ewa fala-lhe do Provos… das pessoas… do movimento e de como este tem contribuído para a contestação contra o automóvel e os problemas ambientais causados pela poluição. Fala-lhe ainda do “plano das bicicletas brancas” e de como esse plano pode preservar cidades como Ennis da tirania dos carros.
Adam, movido por uma enorme paixão por Ewa, e confiando cegamente que o movimento é forte e capaz de alterar a cultura imposta pelo automóvel, vai para Amesterdão.
Chegando a Amesterdão de comboio, Adam apercebe-se de que nada é como Ewa lhe contara. Em vez de pequenos rios, Adam vê enormes canais e grandes pontes numa cidade roubada ao mar, completamente plana.
Cheia de carros… pessoas…, o barulho é ensurdecedor, nada disto corresponde ao que Adam imaginou pelas descrições de Ewa, nada disto é o ideal de calma e tranquilidade que Adam encontrou na pequena cidade de Ennis.
Sem ninguém em quem confiar, Adam entrega-se completamente ao amor por Ewa e, consequentemente, ao movimento.
Conhece Grootveld, um lunático, líder do movimento, de quem se torna grande amigo, porque, apesar de terem personalidades completamente opostas, parecem partilhar dos mesmos ideais revolucionários.
Depois de vários trabalhos que executa para o Provos, Adam torna-se cada vez mais influente e respeitado no movimento, devido à sua postura e coerência.
O dia do plano das bicicletas brancas aproxima-se, e… reunião após reunião são definidos os planos a executar e as funções de cada um.
É a Adam que vai caber liderar o grupo de resistência à policia, enquanto Grootveld e um pequeno grupo andarão pela cidade a espalhar e pintar bicicletas de branco.
Finalmente chega o “dia D”, é um dia chuvoso e cinzento, como tantos outros nas grandes cidades. Adam levanta-se e, enquanto se veste, vêm à sua mente os bosques que circundam Ennis… o pequeno lago… o rio… a velha ponte… a pequena escola… e a SUA BICICLETA… Respira fundo, ao sair de casa, e dirige-se ao local de encontro… São poucos os que aí se encontram, mas em menos de meia hora o local está repleto de gente que contesta… São aos milhares… homens e bicicletas… gritam palavras que Adam não consegue perceber… é talvez Flamengo…. Adam ainda consegue caminhar na frente dos manifestantes… e os seus olhos procuram Ewa… desesperadamente… se ao menos Ewa ali estivesse … talvez pudesse traduzir o que eles diziam…
Ewa ainda não conseguiu chegar ao local da concentração. As manifestações e a contestação acontecem em vários locais de Amesterdão. Ewa começa a temer por Adam… começa a pressentir que algo de mal poderá acontecer… Ewa larga a bicicleta e atravessa a cidade a correr… aos tropeções… Amesterdão é um mar de gente que contesta… Adam já não lidera o grupo de manifestantes… os gritos são cada vez mais fortes e mais incompreensíveis… a policia tenta dominar a multidão, cada vez mais incontrolável. Adam sente que já nada pode fazer… Ewa não está … A policia agride-o… A multidão sufoca-o… Adam sonha com Ennis…que rodopia na sua cabeça, como a roda da sua bicicleta…e de repente … é tudo negro.
Monday, December 11, 2006
Liberdade
Quero gritar até não poder mais. O que é que me impede? Nada, rigorosamente nada, no entanto nao consigo. Estou a morrer por dentro, aos poucos, a destruir tudo o que tenho de bom e moralmente aceitável.
Não quero saber, vou ser uma pessoa melhor quando isso acontecer, sem necessidade de fingimentos para não ferir sentimentos alheios a mim.
Quero alcançar a liberdade máxima, aquela que me vai permitir explodir e exteriorizar tudo o que tenho suprimido nestes ultimos tempos. Quero que isso aconteça, quero vingança por todo o tempo perdido, quero distância e começar uma vida nova.
Não quero saber, vou ser uma pessoa melhor quando isso acontecer, sem necessidade de fingimentos para não ferir sentimentos alheios a mim.
Quero alcançar a liberdade máxima, aquela que me vai permitir explodir e exteriorizar tudo o que tenho suprimido nestes ultimos tempos. Quero que isso aconteça, quero vingança por todo o tempo perdido, quero distância e começar uma vida nova.
Saturday, December 02, 2006
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