Ok, então tudo começou assim...
Uma madrugada fria e enevoada, como que a indicar que aquele dia não iria ser como todos os outros, uma leve brisa passa pelos bigodes de Don Lionel Camarone.
Ele arranja o cabelo com o pente, coça ligeiramente o ouvido com a sua unha grande e alaranjada e põe o seu fio de ouro por fora da casca.
Então Lionel decide que nesse dia não vai ao trabalho! Na sua cabeça uma pequena voz, como
aquela que ouvia quando era apenas um pequeno plâncton, sussurava-lhe que estava na altura
de fazer alguma coisa para mudar o mundo e salvar o destino de todos os futuros camarões. Como nada de inspirador havia no ambiente que o rodeava, Lionel decide passear e é aí que tudo começa.
Uma laranjeira que dava maçãs diz-lhe que o dia não começava bem porque não gostava de café! Camarone, estupefacto, nada mais pode responder a não ser que ainda na noite passada tinha comido pizza! De repente tudo começa a fazer sentido, a chuva
salgada pelo simples facto que existem caixotes do lixo vazios no Mundo, mas como era possível se Lionel nunca tinha conduzido um carro? O seu tio sempre lhe tinha dito que não era suposto atravessar as rotundas!!!
Subitamente soube o que tinha a fazer, dividir a linha de caminho de ferro em exactamente
três quartos porque os pinguins tinham imigrado para a sibéria. A família Camarone não gostou daquela ideia idiota. Dona Leopoldina Camarone disse-lhe que achava uma estupidez porque nada havia a fazer se não almoçasse primeiro com os golfinhos do egipto. Acontece que tudo aconteceu sem que fosse necessario discutir com os maravilhosos e habéis golfinhos circenses, sim, porque eles eram uma familia de espectaculares malabaristas/palhaços/contorcionistas/domadores de cavalos marinhos.
As notícias já tinham corrido com uma velocidade alucinante, qual vento sem penas, e os
golfinhos, ja cientes dos planos maquiavélicos de Lionel Camarone, tinham-se antecipado e
escrito uma carta a dar todo o seu apoio, tanto moral como financeiro
(moeda utilizada: Crustamolions).
Lionel mostrou a carta a Leopoldina e esta deu-lhe todo o seu apoio e amor incondicional,
bem como a restante familia Camarone. Seguidamente partiu para a pista, não queria
ajudantes, era um trabalho que tinha de fazer sozinho, nada podia impedir a convicção que sentia. Parte sozinho e durante exactamente 32 dias e 48 noites trabalhou arduamente.
Trabalhou com tamanho afinco e dedicação que o suor lhe escorria pela face, ja nao importava o cabelo, o bigode, nada. Nada mais importava para além da destruição do caminho de ferro (muahahahaha)
Dia 2 de trabalho, arrancou o bigode com as própria patas e o escalpe também, parece
violento e sanguinário mas Lionel estava de tal modo dedicado que não sentiu a dor.
Ao longo dos 32 dias e 48 noites o cabelo cresceu.lhe novamente, tudo voltou ao normal
(em termos de pêlos) mas alguns foram acrescentados. Lionel ficou um camarão coberto de pêlo
(um bónus para si porque desse modo nao era procurado como comida).
Terminou o seu plano maquiavélico, incessantemente, depois descansou.
Descansou com a consciência tranquila, a alma repousava e estava em paz consigo mesmo.
Sentia que podia fazer tudo o que desejasse, depois daquela obra ele sim era o máior!!
Qual tubarão piolhoso qual quê !
Don Lionel "O peludo" Camarone era agora respeitado por todos.
Transmitiu a sua característica peluda a toda a sua descendência que depois se encarregaram de transmitir aos seus, segundo o principio da teoria darwinista da evolução e
sobrevivência do mais forte.
Aqui tens, esta é verdadeira historia dos camarões.
Apanhas-te uma dose de seca, mas creio que agora encontras a tua existência mais completa.
Jeremias
3 comments:
Não sei se lhe devo chamar "seca"... Mas que me sinto uma pessoa muito mais esclarecida... sinto sim senhora!
Viva Darwin! Mas será que Lamarck ia achar piada a esta história?!... Fica a dúvida*
n te preocupes as elites numca foram muito longe...por isso caga.t no darwin no lamark e nesses tods porque ele numcam vao reconhecer o esforco do leonel
gosto do dom leonel! não sei porque faz-me lembrar alguém que conheço.
ah! os golfinhos circenses também são muito bons!
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